quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O descaso masculino com o sacrifício da beleza feminina.

Ontem eu fui fazer minha sobrancelha. Faço pelo meu trabalho, mas também o faria se não trabalhasse em frente ao vídeo. Para os "mentes fechadas" de plantão, sou muito bem resolvido pra ligar pra preconceitos bobos. O fato é que doi. Gente de Deus, como doi. Podem chamar de mole ou o que quiserem, mas vai continuar doendo. Algumas amigas dizem: "Você acostuma." Sei... Apoio moral mais esfarrapado.

Daí comecei a pensar um pouco.
É bom ver uma mulher bem arrumadinha, lindinha, cheirosa. Não é mesmo, galera homens-hetero? Agora já pararam pra pensar as dores da beleza pela qual passaram. Se na sobrancelha já doi imagina em outras partes do corpo. Na boa, são guerreiras.

Não estou falando só da beleza em si. Falo de estar bem apresentada. Antes de ser bonita tem que ser bem cuidada. Falo daquela senhorita, que nem chama muito a atenção pelos dotes físicos, mas só de bater o olho você sabe que se cuida, que passou por todo um ritual de cremes, maquiagem, trocas infinitas de roupas antes de "desfilar" pelas ruas da cidade.

Ai depois de passar horas no salão arrumando tudo que tem direito, passar na tortura depilatória, gastar cremes e mais cremes pra ficar com aquela pele de seda pra percorrermos depois com mais facilidade e caprichar na maquiagem, o que nós homens dizemos? Este é o problema, não dizemos nada.

Pessoal, sei que nós homens não somos os melhores observadores do mundo. Sei também que as mulheres as vezes exageram naquela pergunta: "Notou algo de diferente?" E ficam bravas porque não conseguimos identificar que ela mudou as luzes de prata pra loiro. Mas vamos reparar um pouquinho mais e elogiar em alto e bom som.

É tanto trabalho pra ficarem lindas e maravilhosas. Acho que elas merecem um elogio, lembrando que sincero.




sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Lembranças que as perdas suscitam

16 e 17 de Abril de 2011 minha mãe organizou uma festa familiar pela minha graduação na faculdade. Foi um dos momentos mais felizes que tenho lembrança.

Na festa, feita em uma chácara, estavam reunidas as famílias do meu pai e da minha mãe. Lógico que não estavam todos, mas tenho quase certeza que poucas pessoas tiveram a oportunidade e a felicidade de uma confraternização deste tipo. Eram tios, tias, primos e primas. Um momento único onde nem a fato de a maioria dormirem em barracas afastou a alegria e a partilha entre todos. Foi muito legal.

Lembro de quantas vezes meus  tios e tias, irmãos da minha mãe, que é a caçula das mulheres, iam pra casa dos meus pais em Anápolis em algum feriado. Confesso que não dormia muito, devido a orquestra de roncos de todos eles juntos, mas ria demais com as histórias, aprendia com as lições e comia muito as delícias feitas pelas mãos das minhas tias.

Niquelândia, minha terra natal, é o salão de festas e de reunião da família Aprígio. Quantas reuniões, quantas gargalhadas, quantas gafes, quanta felicidade. Sim alguns desentendimento, mas muito mais conversas e reconciliações.

Até agora falei de algumas alegrias que vieram à minha mente nesta manhã quando soube da morte de um dos meus Tios. É o segundo da família Aprígio a partir. Sei que é a lógica da vida, mas quero que fique na minha e na memória desta família tão unida, os momentos felizes. Afinal de contas UM APRÍGIO NÃO MORRE, DESCANSA.

sábado, 21 de julho de 2012

Perco tudo dentro de casa. De chaves à sapatos.

Pensei: "Vou fazer uma janta caprichada hoje." Lá fui eu ao mercado comprar as coisas.

Retornando pra casa comecei os preparativos. Separei o arroz, descongelei o feijão e a carne (deixo congelado. Quem mora sozinho sabe como deixar as porções separadas só pra colocar no microondas), comecei a picar os legumes. Depois de tudo pronto vou pro fogão. Sou garoto prendado, mas esquecido, muito esquecido, extremamente esquecido. Onde está o isqueiro? Pensei: "Usei esse trem ontem. Cadê agora." (meu fogão não acendimento automático) Procurei na cozinha inteira e nada. Fui para os outros cômodos da casa a nada. Vontade de jogar tudo fora e pedir uma pizza, mas desperdício não é comigo. Quase 22h lá vai o Lésche no mercado compra fósforo, dá pra acreditar?

No caminho ia pensando como "perco" as coisas.

Hoje pela manhã comprei um batom de cacau. Voltei pra casa. Sai a tarde quando voltei... cadê o negócio. Vasculhando muito achei um outro, que eu tinha perdido,  e por não ter achado comprei o outro que estava procurando (confuso não é?). Por fim agora estou com dois protetores labiais.

Ontem a noite cheguei de madrugada da cobertura da pecuária de Rio Verde... Tirei a roupa e desabei na cama. Hoje pela manhã peguei meus sapatos pra engraxar. E onde estava o da noite anterior. Lá vou eu novamente á caçada. Meia hora depois achei o dito cujo dentro do armário dos alimentos. Como assim? Nem sei como foi parar lá. Juro.

Anteontem indo pro Trabalho coloquei minhas lentes de contatos e os produtos na mochila e fui de óculos. Chegando lá não encontrei o estojo com os objetos. Voltei em casa procurei igual a um louco e não achei. Voltei pra TV e lá estava o estojo no banco traseiro do carro. O carro é uma extensão pra perder as coisas.

Ou seja, perco tudo, ou melhor, coloco em algum lugar e não lembro onde guardei.

Tentei me lembrar quando comecei a esquecer onde colocava as coisas. Não consegui. Lembro que minha primeira vítima foram as chaves de casa. Sempre que ia sair de casa gastava no mínimo 5 intermináveis minutos procurando os objetos. Já deixei as chaves dentro do tênis, debaixo de travesseiro, no armário do banheiro e em muito outro locais. Um dia minha mãe comprou um porta-chaves e me ensinou a sempre deixar lá. Demorei um pouco, mas aprendi...

Todas as mulheres da minha vida, sejam da família, amigas e ex-namoradas tentaram me ajudar neste ponto. Mas meninas, obrigado pela ajuda de todas, não foi falta de esforço de vocês. Eu sou assim mesmo. Em casa "perco" tudo. Uma hora eu me acho.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

"As mil faces da Verdade"

Este é parte de um texto retirado do site observatório da imprensa, escrito por Carlos Brickmann...

Gostei muito da reflexão da conveniência do se mostrar e esconder segundo as conveniências políticas...
Vale a pena a leitura...



Nada mais justo: os parlamentares têm de prestar contas a seus eleitores e, portanto, seu voto deve ser aberto. Voto secreto é coisa de mau-caráter, de gente que gosta de prometer uma coisa e fazer outra. Tomemos como exemplo o caso do senador Demóstenes Torres: abertamente, ninguém votará em favor dele. Mas, com o voto secreto, a coisa é diferente. Como dizia Tancredo Neves, que sabia tudo de política, voto secreto dá uma vontade danada de trair.
Nada mais injusto: imaginemos um projeto que crie dificuldades a pessoas e empresas poderosas, que atuem dentro ou fora da lei. Um juiz pediu agora para ser afastado de processos referentes ao bicheiro Carlinhos Cachoeira por temer que, no futuro, daqui a alguns anos, possa sofrer um misterioso acidente de automóvel. Votar abertamente contra grandes interesses é sempre insalubre. A consequência será que nenhum projeto que crie dificuldades ao poder e aos poderosos será jamais aprovado. E quem votará contra o governo em casos importantes, afrontando de peito aberto o risco de sofrer represálias?
Quem não tem nada com isso dirá que cabe aos parlamentares ter a coragem de suas convicções. É verdade; cabe a todos os cidadãos ter a coragem de suas convicções. Esqueça-se, pois, o voto secreto nas eleições: que cada eleitor tenha a coragem de votar contra o candidato do patrão, botando o emprego em risco. Esqueça-se, também, o segredo dos confessionários: se o padre pode saber de seus pecados, por que escondê-los do restante da população? Ao pecar, cada um deve saber o que faz e medir as consequências. Entre elas, o repúdio dos amigos.
Nossos meios de comunicação – especialmente, neles, os comunicadores mais populares, tanto no rádio como na TV – veem o mundo em preto e branco, bom ou mau, ético ou não. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas o mundo não é assim. Tudo que ocorre tem um motivo; e cabe ao legislador buscar o equilíbrio entre as vantagens e desvantagens de cada medida, sabendo que em certas ocasiões este equilíbrio será rompido e exigirá que haja mudança nas leis, sabendo que a verdade tem mil faces e que nem sempre a nossa verdade será a verdade (também legítima) de outros. E sabendo também que, quando se tenta regulamentar tudo, nada vai funcionar.
Agora, por exemplo, há grande escândalo em São Paulo porque se descobriu que há uma maneira de marcar presença no plenário da Câmara Municipal sem que o vereador tenha de aparecer por lá. Mesmo não indo ao plenário, mas usando o truque de registro de presença, Sua Excelência receberá o jeton, a quantia que lhe é paga por cumprir sua obrigação, ou seja, trabalhar. Briga-se, com grande participação na imprensa, para que os vereadores só possam marcar presença, e receber o jeton, se aparecerem mesmo no plenário durante as sessões. Mas:
1. O plenário é um dos lugares de trabalho do vereador; entretanto, não é o único. O vereador pode trabalhar, e muito, em seu gabinete, ou percorrendo a cidade (o que não quer dizer que sempre o faça, ou que a maioria o faça);
2. O parlamentar pode perfeitamente ir ao plenário todos os dias e assistir a toda a sessão, incluindo discursos, cânticos, onomatopeias, disfarces vários e participações especiais do senador Eduardo Suplicy, e mesmo assim ficar na maciota, sem trabalhar. Pode conversar com os colegas, falar no celular, fingir que trabalha com o computador portátil enquanto se diverte com games (basta tomar cuidado para que os fotógrafos não consigam a imagem da tela).
3. Um dos melhores parlamentares que o Congresso já teve, trabalhador, interessado, preocupado com a articulação política, um dos homens-chave para a transição da ditadura para a democracia, foi o deputado pernambucano Thales Ramalho. Depois de sofrer um acidente, Ramalho só se locomovia em cadeira de rodas, e não havia qualquer tipo de acesso ao plenário para deficientes físicos. Thales Ramalho ficou muitos anos sem ir ao plenário, sempre trabalhando, sempre a par de tudo o que acontecia. Quem realmente tinha importância saía do plenário e ia a seu gabinete, para discutir política com quem entendia do assunto.
A propósito, discutir pagamento extra para quem comparece ao trabalho é algo absolutamente cretino. Que haja um salário para os parlamentares, sem penduricalhos. E que os faltosos sejam apontados (pela imprensa, por que não?) para que os eleitores, com seu voto secreto, possam ter o prazer de demiti-los.
Uma velha piada sobre regras do futebol sugere que cada jogador receba uma bola para que não precise disputá-la com os outros 21. É uma ideia ótima, tão boa quanto abrir todos os votos ou torná-los todos secretos, ou determinar que trabalho é apenas o que ocorre no plenário. Só que o futebol deixaria de existir.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Universidade do crime

Escutei um comentário na rádio do comentarista Arnaldo Jabor que ensinava os políticos envolvidos em esquemas "não tão legais" a evitarem ser pegos. Já que está virando moda nada mais justo que umas aulinhas, não é? Aliás eu me lembro que quando mais novo conversava com um amigo sobre como seria abrir uma "Faculdade do Crime". Meu amigo falava que o reitor seria o Fernandinho Beira Mar. Acho que hoje poderíamos criar uma "Universidade" com vários cursos e diretores. Candidatos aos cargos não faltam. Contravenção: Cachoeira; Corrupção ativa: ACM Neto; Cinismo: Demóstenes Torres; Coronelismo: José Sarney... e por ai vai. Imagina se para ingressar precisasse de concurso público. Seria praticamente uma prova de quem consegue fraudar mais o outro...

Lendo os noticiários percebi que existe um padrão neste tipo de casos ( o que reforça a especialização em corrupção ): "Não sei, não vi e coisa e tal." Daí vendo que a CPI da Assembleia Legislativa de Goiás rejeitou todos os pedidos de depoimentos do "Cachoeiragate" inclusive do próprio Cachoeira pensei: Antes ser honesto que desenvolver este tipo de arte.

Segue o link do comentário de Arnaldo Jabor. Vale a pena escutar.

http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/arnaldo-jabor/ARNALDO-JABOR.htm

domingo, 1 de julho de 2012

Lentidão e Agilidade nas investigações a Políticos.

A Unasul suspendeu a participação do Paraguai na reunião do Conselho Sul-Americano convocado de forma extraordinária. O motivo parece óbvio, alguns paises não reconheceram e não reconhecem o novo governo do país, depois do impeachment do então presidente Fernando Lugo. 

Até ai nem entro no mérito da questão. O que quero expor aqui é a opinião de vários governos, inclusive o brasileiro, ao falar da "agilidade" para derrubar o "ex-presidente". Em menos de dois dias Fernando Lugo foi destituído do cargo. Julga-se que o político não teve tempo para o contraditório, ou seja, de se defender. Pode até ser que ele não tenha se defendido, mas bem que a moda podia pegar no Brasil.

Aqui é o contrário. Um exemplo: O mensalão depois de trocentos anos pode ser, vejam só, "pode ser" julgado este ano. É um absurdo. Sabe por que as autoridades brasileiras estão falando de pouco tempo de defesa? É porque aqui no país tempo de defesa é igual à: 1) Buscar buracos na lei pra contornar a coisa; 2) Arrumar algum atestado médico de insanidade; 3) Comprar as testemunhas ou pessoas que possam confirmar as acusações; 4) Fazer lobby no meio político para evitar as punições e para finalizar 5) Afinar o discurso dos demais envolvidos para que ninguém seja descoberto e todos continuem o mesmo trabalho de ganhar dinheiro às custas do contribuinte.

Acho que o problema não é a agilidade, mas sim a falta de impunidade que prevalece, principalmente no Brasil.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Na internet o inimigo também pode estar ao lado.

Fiquei surpreso com o fato de um rapaz no Mato Grosso ter sido sequestrado. O jovem começou uma campanha na internet para arrecadar fundos para uma cirurgia facial. Conseguiu mais de cem mil. Com a divulgação do valor pessoas de má fé viram a oportunidade.

Já não bastava todos os riscos de andar na rua, como por exemplo, a saidinha de banco, agora a internet vai inaugurar uma nova modalidade? A saidinha do computador? É muito importante estar atento à internet.

Vou contar um fato que aconteceu comigo. Quando ainda universitário fui vítima de uma armação virtual.

Voltando de férias fui convidado pela coordenadora do curso de jornalismo da PUC-GO. Chegando na sala, ela me mostrou um e-mail que eu, supostamente, teria enviado para uma professora. No corpo do texto palavras horríveis e muito ofensivas. Claro que neguei, mas estava tudo lá. Até explicar a diferença de uma tomada e as narinas de um porco, estava eu respondendo um processo administrativo perante o corpo jurídico da universidade.

No fim das contas eu tive que me retratar perante um comissão por uma coisa que nunca fiz, ou melhor, nunca escrevi. Fui obrigado a fazer isso para não ser expulso da faculdade, não me imaginava longe do curso que tanto amo e que hoje exerço a profissão.

Por que dei este pequeno depoimento? No meu caso, quando li o e-mail que "eu próprio" teria mandado pra a professora, percebi que muitas coisas eu tinha comentado em sala de aula em relação á disciplina por ela ministrada, mas que na mensagem foi deturpada e colocada de forma errada. Ou seja, uma pessoa próxima fez isso, como eu também acho que foi uma pessoa próxima que fez ou participou no caso do menino do Mato Grosso.

Mesmo na internet onde todos, dos mais distantes locais podem ter acesso a tudo a seu respeito é bom ficar atento também aos mais próximos. A internet é terra de ninguém e nunca se sabe de onde pode vir o golpe. Fica o alerta.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Refletir a profissão de Jornalista

Esta semana fui fazer uma matéria onde nós acompanhamos uma reunião com moradores, representante do órgão de trânsito e comerciantes. O assunto era uma rua onde o trânsito é complicado. Soluções foram dadas todas com prazos, que vamos cobrar. A reunião foi proposta por nós, imprensa.

Depois da reunião ao voltar para a emissora conversava com o repórter cinematográfico sobre a responsabilidade na nossa profissão de Jornalista, homens e mulheres da imprensa. Se tudo que foi proposto for realmente cumprido a vida de muitos estudantes, comerciantes e moradores vai ser alterada. É uma responsabilidade imensa.
 
Pensando nisso comecei a pensar o quanto temos, nós imprensa, que ter cuidado com o que falamos, como falamos e porque falamos ( caso da TV ), pois, querendo ou não, a influência é gigantesca. Daí pensava qual a característica que um profissional da área de comunicação deve ter. Cheguei a conclusão de antes de ser um profissional, o jornalista deve ser uma pessoa íntegra. Tem que ser uma pessoa de Carácter. Pessoas de má índole podem usar toda esta influência para benefício próprio e não de outrem.
 
Acho importante parar algumas vezes e pensar sobre a profissão, sobre as implicações éticas e morais. O fazer do dia-a-dia muitas vezes nos torna mecânicos numa profissão que o dinamismo, não só de tempo e espaço, é necessário. Amigos jornalistas façamos reflexões para melhorar nosso trabalho.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O silêncio de Cachoeira

Olá pessoal.

Não sei se vocês tiveram a oportunidade de acompanhar pela TV, ao vivo, o depoimento silêncioso do Carlinhos Cachoeira.

O cidadão fez caras e bocas e não falou. Agora o que me deixa perplexo é os deputados ficarem irritados com o silêncio do contraventor. Sinceramente eu não via a hora dele quebrar o silêncio e dizer: " Acho que todos vocês, senhores deputados, vão pedir para eu calar a boca quando eu começar a falar tudo o que sei." Ele fez anotações em um papel. Será que anotou os nomes dos parlamentares que se fizeram de machão perante ele para se vingar?

Por favor não me interpretem mal. Eu gostaria, sinceramente, que não houvesse nenhum envolvimento de políticos em atos delituosos, ainda mais que estão usando o meu e o seu dinheiro. Acho difícil, a rede de influência de Cachoeira em todas as esferas do poder, ao que parece, é muito grande.

Um alerta ao senhores parlamentares: torçam para o silêncio permanecer, pois quando a enxurrada de falcatruas for revelada... a coisa não vai ficar boa...

Agora o que me deixa indignado é que enquanto o foco está no caso Cachoeira, outras pessoas estão se aproveitando para ganhar dinheiro às nossas custas. Este é o Brasil, uma pena.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Música de Qualidade na TV brasileira

Primeiro quero pedir desculpas... Meu computador deu o conhecido "pau" e fiquei sem escrever nos últimos dias.
Hoje quero falar de música.
No fim de semana do dia das mães, estava eu com minha adorada velhinha em frente a TV. Zapeava os canais em busca de algo menos pior na TV aberta no domingo. Já quase desistia deste milagre quando passando pelo programa TUDO É POSSÍVEL, da Record, me deparei com uma disputa pra escolher Tenores no Brasil. Fiquei tão feliz. Feliz mesmo. Pensei comigo: "Numa êpoca em que letra e técnica musical perderam espaço para tchu e tchá, um canal lança o desafio de mostrar um som que ,acima de tudo, depende de pura qualidade e qualificação, diferente do que é tomado como sucesso hoje.
Daí vocês podem me perguntar: "O que você entende de música?" Tenho que confessar que sou um péssimo cantor até para os níves internos do banheiro. Mas quando mais novo cantei em coral, participei de orquestra e tive aula de teoria musical. E sei que para tenores alcançarem um nível razoável é necessário muito trabalho. Por isso gostei da iniciativa.
Por falar em letra de música.... Tenho um amigo que é músico e jornalista ( ou seria jornalista e músico ), a irmã também canta. Uma vez conversando com eles me diziam da dificuldade de compor uma música ( música de verdade ). Lembro que fiquei encantado com a forma como falavam da arte de compor... Daí fiquei imaginando o momento de compositores escrevendo musicas como: rebolation, eu quero Tchu e outras por ai. Deve ser no mínimo hilário.
Ainda falando de letra. Fui jurado em um festival de música aqui em Rio Verde. Em determinado momento conversava com outro componente da mesa e dizíamos que determinados estilos musicais só é preciso ter um vocabulário de umas 30 palavras para escrever as letras.
Termino com votos que outras emissoras possam dar espaços a talentos de verdade.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Menina violentada foi obrigada a casar com agressor


Uma menina de apenas 14 anos foi estuprada obrigada pela justiça, isso mesmo pela justiça Marroquina, a se casar com o agressor. 

Confesso a vocês que fiquei chocado com isso. Acho que estou tão acostumado, todos nós ocidentais, com as conquistas femininas que achamos que esta liberdade é usufruída pelas mulheres de todo o mundo. Este caso no Marrocos mostra que o mundo tem muito a evoluir. 

E esta ação, acreditem, é amparada por lei. Um norma legal do código penal permite que o estuprador case com a vítima para evitar ser preso. A vítima é maltratada, machucada e a lei beneficia quem? O delinquente ( nesse caso parece o código penal brasileiro que só beneficia o criminoso ).

E um absurdo.
bom lembrar que neste e em muitos países com esta cultura, a mulher que passa por esta situação de abuso não consegue se casar nunca mais. Mas isso justifica se ligar a uma pessoa que tirou sua dignidade e ainda por cima pode continuar por longos anos a tratá-la de uma forma não menos violenta? No próprio Marrocos mulheres já se suicidaram por causa dessa norma legal.

Este crime aconteceu em janeiro do ano passado. A adolescente, hoje perto de completar 16 anos, teve o bebê. 

Estamos próximos a comemorar o dia das mães e quando penso nessas mulheres que são especiais pra cada um de nós, me deixa indignado saber desse tipo de situação. 


Fonte: folhaonline.com

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Carlos Cachoeira o novo PC Farias?

Olá pessoal, passando aqui pra deixar uma reflexão.

Estava pensando sobre o Carlinhos Cachoeira e me veio a mente o PC Farias. Lembram dele? Em 1992 ele foi acusado pelo irmão do então presidente da república, Pedro Collor de Melo, de ser testa de ferro em diversos esquemas de corrupção no governo. Nas investigações levantadas ele teria se beneficiado com cerca de 15 milhões só nos dois primeiros anos do governo Collor, tudo dos cofres públicos. Investigações feitas pela polícia revelaram que PC movimentou 1 bilhão de verbas governamentais, ou melhor, desvio de verbas destinadas a obras públicas.

Citação de uma reportagem na êpoca das investigações.
"PC Farias teria controlado quase todos os ministérios durante o governo Collor e diversos setores da economia. O ex-tesoureiro da campanha de Collor teria manipulado grandes contratos do país através da indicação de funcionários no segundo e terceiro escalões do governo para alterar documentos, criar contas fantasmas e desviar, sem pistas, verbas que deveriam ser aplicadas em obras públicas, educação, saúde, segurança e previdência social."

A rede de contatos e as mais variadas formas de lavar o dinheiro levaram a polícia a investigar participação de PC com o Narcotráfico. Ao fim das investigações não houve uma confirmação se ele usava o tráfico apenas para lavar dinheiro, ou usava para ganhar mais dinheiro.

Como hoje no caso Cachoeira, muito políticos, empresários, lobbistas e membros do poder disseram não saber de nada e não participar deste esquema, inclusive o presidente da república à êpoca.

Mais coincidências? Tudo começou com uma entrevista de Pedro Collor na REVISTA VEJA, que no caso Cachoeira é suspeita de ser usada, ou melhor, de fornecer suas páginas a interesses políticos e empresariais. Será que esta história de manipulação da VEJA é mais antiga do que se pensa?

Agora uma diferença entre PC e Cachoeira. O PC foi tesoureiro da campanha de Collor, ou seja, supostamente tinha um acesso mais direto com muitos dos envolvidos e pode tê-los comprados a interesses políticos. Já o Cachoeira teve, também supostamente, que "remar" um pouco mais pra fazer os contatos. Ou quem sabe as investigações mostrem que ele, Cachoeira, tenha financiado campanhas, por baixo dos panos.

O Cachoeiragate, como tem sido chamado o caso por alguns veículos da imprensa, ainda vai dar muito pano pra manga e tem muito "magnata" se borrando. Abre o olho Cachoeira. Lembra como o PC morreu? Até hoje não se sabe ao certo ,mesmo com dois inquéritos finalizados, mas a rádio peão á êpoca gritava a todo o Brasil: QUEIMA DE ARQUIVO.

sábado, 21 de abril de 2012

Maracutaia em GO já não era conhecida?

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed690_os_cegos_os_surdos
Sempre fica a dúvida sobre quem sabia e não sabia de toda esta maracutaia.

Quando fui cortar o cabelo nesta última semana, o barbeiro me perguntou se eu achava que o governador estava envolvido. Disse a ele que não tinha conhecimento de fatos que comprovassem isso.

Mas quando numa família o filho apronta alguma, mesmo que a mãe tente "esconder" pra evitar a bronca, uma hora ou outra o pai desconfia, não é verdade?