sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Lembranças que as perdas suscitam

16 e 17 de Abril de 2011 minha mãe organizou uma festa familiar pela minha graduação na faculdade. Foi um dos momentos mais felizes que tenho lembrança.

Na festa, feita em uma chácara, estavam reunidas as famílias do meu pai e da minha mãe. Lógico que não estavam todos, mas tenho quase certeza que poucas pessoas tiveram a oportunidade e a felicidade de uma confraternização deste tipo. Eram tios, tias, primos e primas. Um momento único onde nem a fato de a maioria dormirem em barracas afastou a alegria e a partilha entre todos. Foi muito legal.

Lembro de quantas vezes meus  tios e tias, irmãos da minha mãe, que é a caçula das mulheres, iam pra casa dos meus pais em Anápolis em algum feriado. Confesso que não dormia muito, devido a orquestra de roncos de todos eles juntos, mas ria demais com as histórias, aprendia com as lições e comia muito as delícias feitas pelas mãos das minhas tias.

Niquelândia, minha terra natal, é o salão de festas e de reunião da família Aprígio. Quantas reuniões, quantas gargalhadas, quantas gafes, quanta felicidade. Sim alguns desentendimento, mas muito mais conversas e reconciliações.

Até agora falei de algumas alegrias que vieram à minha mente nesta manhã quando soube da morte de um dos meus Tios. É o segundo da família Aprígio a partir. Sei que é a lógica da vida, mas quero que fique na minha e na memória desta família tão unida, os momentos felizes. Afinal de contas UM APRÍGIO NÃO MORRE, DESCANSA.